Coluna do mês

 

 O que é espiritualidade?

Muitos de nós, quando nos remetemos a pensar sobre este tema, logo vinculamos a algo religioso. Na verdade este termo tem haver com isto, porque traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração.

O que isso quer nos dizer é que nascemos sabendo que temos uma essência, somos um espírito, uma alma... E que os locais são veículos que ajuda-nos a recordar quem somos, da onde viemos. Porém não são os responsáveis por nos tornar espiritualizados. Prova disso são pessoas que frequentam templos sagrados, conhecem e praticam tudo que lhes é ensinado ali naquele ambiente, naquele momento. Saiu dali, esquece religiosidade.  Agride aos outros, é infeliz, maltrata quem os ama...

De que nos adianta vivenciar, o que as religiões ou Espaços nos oferecem, se fora dali não somos o que vivenciamos em nosso cotidiano?

Espiritualidade é um estado de espírito que nos conduz ao nosso maior projeto: evolução.

Nossa maior missão aqui neste plano físico é evoluir, expandir e ter princípios e valores pautados neste propósito.

Claro que se conquista isso ao frenquentarmos os locais, mas temos que viver isso na prática. As orações, a crença positiva em algo maior, a força que nos move para atingirmos essa evolução espiritual que buscamos, tem que fazer parte de cada dia da nossa existência.

Nosso desafio é: ser espiritualizado quando alguém nos “fecha” no trânsito e mantemos a calma, entendendo que um mero acontecimento como esse, não precisa estragar o humor, ou o dia. Quando sorrimos para alguém que precisa de um sorriso; quando oferecemos ajuda a alguém que precisa atravessar a rua ou ainda, o mais importante: mantemos um bom estado de espírito, tendo amor, humildade e compaixão por si mesmo.

Outro princípio básico para nossa evolução aqui, no plano físico, é conhecer quem nós somos; curar o ego de achar que podemos ajudar alguém, se nem podemos nos auxiliar e saber de nossas limitações; não deixar que pequenas coisas afetem nossas emoções, ou ao menos compreender porque precisamos senti-las.

É necessário aprender a viver a espiritualidade na prática, no dia-a-dia. E esta máxima é algo que proponho para as pessoas que se atendem no consultório, que ouvem as palestras no Espaço do Céu e que tem a intenção de mudar sua própria vida para melhor, bem como ajudar o seu universo a mudar, e quem sabe o mundo!

Para saber como anda sua espiritualidade, basta perceber como você se sente ultimamente. Como está seu estado de espírito: alegre, triste, feliz, infeliz, amoroso, raivoso? Esses são indícios de como você está se espiritualizando. Consegue ficar mais tempo bem ou não? Consegue se sentir feliz com a vida que tem? Se as respostas forem positivas, você está no seu caminho de evolução espiritual e está praticando a espiritualidade. Do contrário, precisa urgentemente procurar elementos que te ajudem a resgatar o que está escondido por detrás do sofrimento, da dor e da infelicidade.

E faça hoje mesmo um acordo consigo, comprometendo-se com uma vida melhor, com bons resultados. Pois se seu mundo externo (família, trabalho, casa, etc.) não está bom, é porque seu mundo interno não está, portanto é necessário refletir e procurar ajuda para compreender o que pode ser feito, para estar de bem com a espiritualidade.

Não somos máquinas que servem para produzir, somos almas e nosso objetivo maior não pode servir para APENAS construir um mundo materialmente seguro. Um dia esse mundo, perde a graça. Agora se internamente, criamos uma grande estrutura de amor, paz e harmonia, não nos sentiremos infelizes e nosso universo interno será resultado prosperidade e abundância em todos os sentidos. Ou em outras palavras, quando estamos realmente evoluindo e melhorando nossa vida, espiritualmente falando, o resultado será visto na vida material.

Por Cátia Bazzan

Fale com Cátia: catia@luzdaserra.com.br

Cátia Bazzan é escritora, terapeuta holística, Mestre Reiki, Psicoterapeuta Reencarnacionista.